Dólar Hoje a R$5,574: Tensões com Tarifas dos EUA e Fed no Radar

Publicado em 22/07/2025

Nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, o dólar comercial sobe 0,16%, cotado a R$5,574 na venda, impulsionado pelas tensões envolvendo as tarifas de 50% dos EUA contra o Brasil, que entram em vigor em 1º de agosto, e a expectativa pelas falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O mercado também monitora o leilão de linha de US$600 milhões do Banco Central e os desdobramentos fiscais no Brasil. Este artigo analisa a cotação do dólar, os fatores que influenciam o câmbio, o impacto do IOF de 3,5% e estratégias para investidores no mercado forex enfrentarem a volatilidade.

Sumário:

1. Cotação do Dólar Hoje
2. Fatores que Influenciam o Dólar
3. Impacto do IOF e da Política Brasileira
4. Cenário Global: Tarifas dos EUA e Fed em Foco
5. Estratégias para Investidores no Mercado Forex
6. Conclusão: Navegando a Volatilidade do Câmbio

Cotação do Dólar Hoje

Às 10h30 de 22 de julho de 2025, o dólar comercial registra alta de 0,16%, cotado a R$5,574 na venda e R$5,572 na compra, segundo dados da B3. O dólar turismo, impactado pelo IOF de 3,5%, está em R$5,808 (venda) e R$5,628 (compra). Na B3, o contrato futuro de dólar para agosto sobe 0,05%, a R$5,587, refletindo a cautela do mercado. Na segunda-feira (21/07), o dólar fechou em queda de 0,40%, a R$5,5651, influenciado pela alta de 2,49% do minério de ferro e declarações do governo brasileiro.

Fatores que Influenciam o Dólar

O dólar hoje é impulsionado por fatores domésticos e globais:

• Tensões Tarifárias com os EUA: As tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, previstas para 1º de agosto, geram incertezas. O presidente Lula afirmou no Chile que o Brasil não está em uma guerra tarifária, mas alertou: “Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião.” O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sinalizou flexibilidade para negociações após o prazo, mas a falta de avanços concretos com o Brasil pressiona o real.
• Alta do Minério de Ferro: A valorização de 2,49% do minério de ferro sustenta o real, mitigando a alta do dólar, já que o Brasil é um grande exportador.
• Falas do Fed: O mercado aguarda o discurso de Jerome Powell (9h30) e Michelle Bowman (14h30), do Federal Reserve, para sinais sobre a trajetória dos juros americanos. Rumores de pressões de Trump para demitir Powell aumentam a cautela, após críticas do presidente americano: “Powell cortou juros para ajudar os democratas.”
• Cenário Político Brasileiro: A tensão envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem 24 horas para esclarecer descumprimento de medidas cautelares ao STF, adiciona volatilidade ao câmbio.

Impacto do IOF e da Política Brasileira

O IOF de 3,5% sobre operações de câmbio eleva o custo do dólar turismo (R$5,808) e impacta o mercado forex. A medida, validada pelo STF, alivia a pressão fiscal, mas encarece transações para investidores. O Banco Central realiza um leilão de linha de US$600 milhões (10h30-10h35) para rolagem de vencimentos de 4 de agosto, visando estabilizar o USD/BRL.

No cenário político, o governo Lula prepara medidas para mitigar o impacto das tarifas americanas, com propostas a serem apresentadas pelo ministro Fernando Haddad esta semana. O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (16h00) será crucial para avaliar a saúde fiscal, influenciando o câmbio e o apetite por ativos brasileiros.

Cenário Global: Tarifas dos EUA e Fed em Foco

No exterior, o dólar apresenta sinais mistos, com o índice DXY subindo 0,04% (97,886). Fatores globais incluem:

• Negociações Comerciais: Scott Bessent anunciou reuniões com a China em Estocolmo para discutir a prorrogação do prazo de tarifas (12/08). A ameaça de tarifas de 100% contra Brasil, Índia e China, caso mantenham compras de petróleo russo, conforme proposta do senador Lindsey Graham, eleva a aversão ao risco.
• Mercados Internacionais: O ouro recua após altas recentes, refletindo realização de lucros e a força do dólar. As bolsas de Nova York (Dow Jones, S&P 500, Nasdaq) operam estáveis, aguardando balanços como os da Coca-Cola (+58% no lucro líquido) e General Motors (-35,4%).
• Japão: O ministro Ryosei Akazawa expressou otimismo sobre acordos com os EUA, apesar das incertezas eleitorais no Japão, impactando pares como USD/JPY.

Estratégias para Investidores no Mercado Forex

A volatilidade do USD/BRL exige estratégias robustas:

1. Teste com Conta Demo: Use plataformas como MetaTrader 5 para simular operações com USD/BRL sem risco, ajustando stop-loss (-50 pips) e take-profit (+100 pips).
2. Gestão de Risco: Limite a alavancagem a 1:30, conforme normas da ESMA, para proteger o capital em cenários de alta volatilidade.
3. Monitore Indicadores: Acompanhe o Relatório de Receitas e Despesas (16h00), as falas de Powell (9h30) e dados da Vale e Neoenergia para prever movimentos do real.
4. Escolha Corretoras Regulamentadas: Use o WikiFX SkyEye para verificar corretoras licenciadas por FCA, ASIC ou CySEC, evitando golpes forex como os associados à BitPania (pontuação 1,10/10).
5. Acompanhe Notícias: Fique atento às negociações comerciais e decisões do Fed, que impactam pares como USD/BRL e EUR/USD.

Conclusão: Navegando a Volatilidade do Câmbio

Em 22 de julho de 2025, o dólar comercial sobe para R$5,574, refletindo as tensões tarifárias com os EUA e a expectativa pelas falas do Fed. Apesar da alta do minério de ferro e da postura de diálogo do governo Lula, a volatilidade persiste. Para investidores no mercado forex, a gestão de risco, o uso de contas demo e a escolha de corretoras regulamentadas via WikiFX SkyEye são fundamentais. Acompanhe indicadores econômicos e eventos geopolíticos para tomar decisões informadas no câmbio.

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